Antes da morte, abriu o verbo!
Delator do pcc, ou delator da polícia tanto faz! Vinicius Gritzbach não levou para o túmulo os segredos de seus rivais.

Ministério Público de São Paulo e a Corregedoria da Polícia Civil cumprem na manhã desta terça-feira (4) mandados de busca e apreensão contra um delegado classe especial, o mais alto nível hierárquico da Polícia Civil, em um desdobramento da investigação que apura esquemas de corrupção citados pelo delator do PCC Vinícius Gritzbach.
Gritzbach foi morto a tiros na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo, em novembro passado.
Nos últimos anos, o delegado Alberto Pereira Matheus Junior, alvo da operação desta terça, ocupou postos de destaque no Deic, o Departamento Estadual de Investigações Criminais, e no Denarc, o Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.
O nome do delegado apareceu durante análise do telefone celular do investigador Eduardo Lopes Monteiro, um dos quatro policiais civis presos pela Polícia Federal em dezembro do ano passado por suspeita de extorquir dinheiro e bens de Gritzbach.
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